domingo, 16 de agosto de 2015

ESTA PASSIVIDADE DOS PROFESSORES DE IBITUPÃ É QUE MATA.

Por: Leandro Bahiah. 
Imagem: Internet.

Antes de tudo, quero enfatizar que tenho muito apreço pelos professores e professoras de Ibitupã; Dos quais tenho por alguns (mas) imensa gratidão, uma vez que os mesmos ensinaram-me muitas coisas e que não foram poucas, por isso, tal respeito devotado, ou seja, eles (as) são educadores (as) do mais alto gabarito, principalmente os dos Nível II.
O que falta para estes (as) guerreiros (as) para terem os seus direitos respeitados pelo governo municipal? Alguns dizem que é por medo de confrontar com a prefeita. Não ousaria afirmar isso. É verdade que os educadores de Ibitupã são passivos – pacifistas, mas covardes? Não definitivamente.
Veja do que se espera de um professor com larga experiência na sala de aula, atuante e atento aos direitos da categoria: “Preocupa-me quando um profissional não dá a devida importância a seus direitos bem como os deveres. Mas quero ressaltar a questão dos professores que não estão nem ai para cobrar os seus direitos. E me pergunto como um professor vai à sala de aula e coloca os preceitos da LDB, bem como o dos Parâmetros Curriculares que afirmam: “Nós professores temos que priorizar para o aluno (a) o conhecimento para que os mesmos transformem suas vidas tornando-os cidadãos conscientes.” O cidadão tem que lutar por seus direitos a não ser aquele desprovido de informação, ou por total desconhecimento e até mesmo por conveniência aceitando tudo aquilo que lhe é imposto. E é grave quando quem tem que promover essa transformação aceita de forma passiva, o que foi exposto pela matéria. O que esperar dos alunos com determinadas atitudes de seus professores?
Os trabalhadores em educação, principalmente os PROFESSORES têm que conhecer seus direitos, bem como ter conhecimento das leis que os protegem. Como diz o autor da matéria está na hora desses trabalhadores acordarem e fazer valer o potencial que a classe tem”, este é o professor JESIEL DAMACENA (GIL) da cidade de Dário Meira.
Como querem ter direitos, se não lutam por eles? Evidentemente que você terá que contrariar alguém, todavia não é possível fazer omelete sem quebrar os huevos como diz o bom espanhol. Ficar esperando que o governo de Gilnay Santana pague os 13% com um Sindicato que perece uma espécie de assessoria da prefeita é demais!
É por esta que ouvir de uma jovem: “Deus me livre de ser professora”. Fiquei indignando com aquelas palavras. Tem alunos que chamam professores (as) de tios (as), pois eu exijo que me chame de Professor e não é nada contra os tios (as), é por uma questão de respeito e por presar uma profissão que até ontem era respeitada e portadora de status.
Fiz a seguinte pergunta a uma educadora recentemente: - Por que você não se candidata a presidente da APLB de Ibicuí? A resposta fora: “Quero isto nada!”, e continuou “Mas só pode ser presidente da APLB quem é de Ibicuí e quem a prefeita escolher”. Nunca ouvir tantos dispartes e duas questões denota-se: falta de informação e outra ninguém que ter responsabilidade.
Se os professores de Ibitupã são filiados APLB e cumprem com suas obrigações, qual o motivo que os mesmos não podem votar ou formar chapa? Quando os mesmos ficam sabendo já está eleita à nova direção. Cadê o Estatuto deste Sindicato? Como vão as contas desta APLB de Ibicuí? É por isso que chegam alguns desavisados (as) e despreparados (as) e vem e “CREU” como diria Serginho do Creu – cantor de funk, enquanto a maioria assiste passivamente.
E o que tem você com isso? Alguns podem me arguir. É o meu papel enquanto cidadão, por lutar por uma classe tão agredida e que não goza da solidariedade da sociedade. Haja vista que os brasileiros são um povo que sempre é pautado no individualismo. E o coletivo? Todos os estudantes de Pedagogia devem lutar porque amanhã pode ser você, então será tarde demais e você poderá ser a vítima da vez. Isso é o resultado da passividade que chegar ser medonha.  Enquanto vereador Romoaldo Sarmento joga palavras ao vento na sessão da quinta (23), dizendo que o governo estar preocupado com a situação dos professores. Conversa! Cadê a solução? Espera-se que a indignação dos professores (as) possa ser aproveitada na eleição de 2016, caso contrário, de nada valeu resmungar aos cantos passivamente.
Diretor-presidente: Pericles Kinho. Edição: Adenilson Kbça. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira. Colaboração: Jamilson Campos, Matheus Lima e Werônica Rios. 

sábado, 8 de agosto de 2015

PERDEMOS UM GUERREIRO CHAMADO DENE CORREINHA

Por: Pericles Gomes
Fotos: Pedro Henrique

"É tão estranho, os bons morrem jovens. Assim parece ser, quando me lembro de você que acabou indo embora... cedo demais"! Assim cantava Renato Russo. E nós desde ontem a noite, fomos obrigados a concordar com ele. Ibitupã foi dormir chorosa, triste e enlutada; amanheceu de igual modo, por conta da partida inesperada para a eternidade do nosso queridíssimo, Valdeni dos Santos Gomes, conhecido por todos como Dene Correinha.

Inegavelmente, ele foi e vai permanecer sendo para todos nós um exemplo a ser seguido. A sua vida, o seu serviço a muitos jovens e a muitas crianças de nossa terra, já é e vai continuar pra todo o sempre sendo um marco na historia tão bonita e sofrida de nossa gente.

Agradecemos imensamente a seus pais, dona Valdelice e seu Agripino pelo filho que nos concedeu; estendemos esse agradecimento a seus irmãos, familiares e amigos. Dificilmente Ibitupã produzirá alguém como Dene. Deus os recompensará por isso!

Ele foi capaz de renunciar a si mesmo, e doar toda sua vida por todos nós. Esse foi o seu sacerdócio, essa foi sua missão. Ibitupã e o tempo reconhecerá isso!

Agora gostaria de me dirigir estritamente a você Dene, tenho convicção de que está nos olhando nesse momento, como sempre fez. O Ibitupã News terá sempre essa divida contigo; a de não ter te homenageado em vida. Te pedimos perdão. mas se serve de consolo, saiba que tu é um dos motivos da existência do nosso blog.

Não me recordo ter escrito algo tão triste em toda minha vida. confesso que jamais gostaria de escrever uma homenagem póstuma a ti Corrêa! Faço isso emocionado e chorando.

Quem vai conseguir esquecer de suas piadas, rimas, brincadeiras, do teu riso e semblante sempre alegre? Como poderemos esquecer da tua velha radiola e dos discos de vinil? Quem vai conseguir esquecer de teu café coado antes das cinco da manhã pra nos esperar pro baba? Como poderemos esquecer de Bartô Galeno, Falcão, Sérgio Reis, Aguinaldo Timóteo, Sandro Breck e tantos outros cantores bregas que caíram no esquecimento e tu fazia questão de preservar? Como esquecer dos babas das duas as quatro da tarde? Todas as vezes que formos naquele campo, tu será sempre uma lembrança feliz. Ali era o teu santuário. Ali tu era e nos fazia felizes.

Qualquer homenagem será minúscula, dado o tamanho e importância tua para toda a nossa terra. O seu legado é incomensurável! Muito Obrigado Corrêa. Vamos falar de tu para os nossos filhos; eles falarão para nossos netos; estes para nosso bisnetos e tu continuará cada vez mais vivo em nosso meio, em nossas mentes, em nossos corações. Sendo sempre a saudade que jamais gostaríamos de sentir!
Homenagem feita pelos alunos e ex-alunos
Não vamos brigar com Deus Corrêa, por ter te levado tão logo para junto dele e nos deixado órfãos. Vamos sim, agradecê-lo pela oportunidade e alegria de permitir que nós vivêssemos tanto tempo contigo. Essa será sempre a nossa mais bonita alegria!

D'agora em diante sempre que alguém me perguntar de onde sou; a resposta será uma só: sou de Ibitupã, da terra de Dene Correinha.

Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição: Adenilson Oliveira. Direção de Arte: Pedro Henrique. Produção/Departamento: Leandro Bahiah. Direção de Marketing: Abel Meira.