domingo, 25 de setembro de 2016

O CENÁRIO POLÍTICO DE IBICUÍ É DESESPERADOR.

E O PROBLEMA TODO É A CARÊNCIA.


Por: Pedro Henrique. 
Imagem: Internet. 

É desesperador o cenário político no Brasil, e não é nada diferente, repito, nada é diferente de Ibicuí. Veja você de Ibitupã! Que as pessoas que passaram décadas subjugadas, refém do emprego da prefeitura, refém da dependência, da falta da sensibilidade política. Quando chega a disputa! O povo bestifica-se e tome a ofender uns aos outros (desrespeito total) em nome de um candidato (a) que nem se quer pensou no distrito na hora de escolher alguém para composição de suas candidaturas.  
E o que interessa? Nem se quer é discutido de fato: quais candidaturas têm propostas para um futuro governo caso seja eleito? Quais candidaturas representa Ibitupã, Água Doce e a zona rural? Estas indagações pouca importa. O que importa é o "VAMO COMER ÁGUA!". E estudando afundo a história de nossa gente, que parece que tem vocação para ser Gado, isso tem origem no resquício do coronelismo e da falta de politização do povo e da dependência econômica e dos favores impagáveis. Pense jovens! Agora, nesta campanha, nunca se ouviu tanto em falar da Juventude. JUVENTUDE para lá e para cá.
O problema de transporte em Ibitupã foi resolvido? Sim. O que não falta agora é carro para levar o pessoal para as passeatas, os comícios, as inaugurações de comitês. Então, está resolvido mesmo o problema de transporte. O bom, é que você caro eleitor terá carro de Ibitupã para Ibicuí até o dia 1 de janeiro de 2017 – O Dia da Posse! Isso já aconteceu em todas as outras oportunidades. Depois, tudo voltará ao normal. Independente do (cai na pêa) ou da (marreta) chegar ao poder. E como de hábito – começar-se-á a ladainha – as reclamações dos mesmos, os mesmos que agora agitam as bandeiras, enfrenta chuva, e leva o candidato nas costas. Inclusive aqueles que não tiverem o seu sonhado emprego dado pelo futuro gesto (a). A Prefeitura não terá como EMPREGAR todos, se os candidatos estão prometendo, cuidado! A chance de decepcionar-se depois, é grande.
Não se tem notícias de pesquisas, contudo, o poder econômico dá o tom das campanhas, é aquela máxima de sempre:: quem colocou mais carros? Quem levou mais gente? Quantos pularam? Ibitupã é Nº. Eu digo o que Ibitupã é. É um distrito que a décadas foi abandonado! Aí, você tem um projeto de continuidade, outro, que não diz a que veio porque não tem projetos e, tem-se uma terceira opção, contudo, apesar dos projetos apresentados não terá um exame profundo pela maioria da população, e por que? Não tem dinheiro. É muito jovem. Não fez carreata. Não fez passeata. Não caluniou ninguém. Nem atacou. Então, como votar num candidato desse? O povo prefere o OBA-OBA do que discutir política séria. Reclama quando não tem carro para ir a Ibicuí resolver um problema pessoal: reivindicar algo na câmara, cobrar algo na prefeitura ou tirar um documento no fórum. Aos que acham que jovens não podem administrar – temos excelentes exemplos de políticos jovens que governaram com louvor, por exemplo, Ciro Gomes quando prefeito de Fortaleza-CE.
As pessoas são carentes: de festas, de sorrisos, de abraços – apego ao ódio (está aí o porque mainha, painho, filhinho - agora ninguém quer ser filho ou neto de Lula). Só isso deve explicar tamanha bestialidade que de quatro em quatro anos cegam as pessoas, e as tornam menos críticas, o meu candidato é o melhor, e por isso, ele não merece ser sabatinado: Quais são os seus projetos para Ibitupã, Água Doce e Ibicuí? Enquanto isso, a festa de largo não existe mais... Foi reduzida. E você eleitor não tem para onde correr: Prefere caí na Marreta ou na Taca? Talvez você tenha saída.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A MARRETA E O TACA TACA SÃO DELES E A DOR É NOSSA.

Por: Pericles Gomes

AVISO IMPORTANTE: Favor observar a ironia, o nível é altíssimo. Obrigado.

Os pessimistas, como sempre erraram mais uma vez. Ibicuí nunca esteve tão bem, quanto nesse processo eleitoral 2016. A eleição corre as mil maravilhas. Ai de quem disser o contrário. Será logo taxado de agitador e acusado de “mimimi”. Como sempre estamos na vanguarda em nossa região, mesmo sabendo que não é uma particularidade nossa, mas somos diferentes e diferentes no bom sentido da palavra, é claro. Conosco ninguém pode.

Os espíritos de porco que ainda têm coragem de reclamar do nosso modo singelo de fazer política devem ser silenciados. Um aviso a estes: as nossas campanhas são um sucesso só, nunca na nossa história estivemos tão cordiais uns com os outros como agora. Fim de papo, isso é assunto vencido. De que adianta ficar esperando que os candidatos apresentem projetos. O que realmente interessa é o quanto está sendo gasto, nada de ficar economizando dinheiro, evitando gastos estratosféricos.

É preciso ser profissional, política não é coisa para amadores. As negociatas precisam ser feitas as claras, o povo perceberá a transparência dos acordões que são feitos, para o bem desse mesmo povo, que enfim, se politizou. É a lei da atração que vale, fartura atrai fartura, sempre foi assim. Depois da chuva de verbas, da chuva de acusações. Todo mundo feliz, e Ibicuí mais uma vez se renderá aos nossos líderes, que sabem do que carecemos. Coitados dos que não seguirem as regras.

Os candidatos até tiveram quatro anos para preparar um plano de governo, propostas contundentes e executáveis e investir tempo e estudo nisso. Coisa que não seja simplesmente chegar ao poder ou permanecer lá. Quatro anos para planejar e/ou executar uma agenda de verdade, que pense no povo e nos suas necessidades e sofrimentos–sabemos que são muitos!

Uma campanha decente ao menos, nós merecíamos! Ainda bem que nada disso foi feito, e as prioridades continuaram, porque com uma bagagem de anos fazendo política assim, não se podia mudar de uma hora pra outra. Afinal de contas seria um tremendo desperdício, porque todo mundo sabe que essa mania de querer chegar à prefeitura pelo caminho mais difícil –mesmo que seja o correto- é uma babaquice de quem não tem experiência de vida pública. Felizmente, o dinheiro e o tempo que seria torrado nessa maluquice foi bem aplicado nos comitês, nos carros de som para difamar os adversários, na gasolina para carreatas, para as benesses da caminhada da vitória, entre outros investimentos estratégicos.

Deu tudo certo, o ibicuíense está sorrindo e a popularidade dos candidatos voltou a subir — provando de uma vez por todas que planejamento sério é uma babaquice. O que importa é o barulho, é zoada, é a marretada do “chapolin” e a melodiosa “taca taca”.

Nos anos que antecederam a mais qualificada eleição de Ibicuí, os pessimistas encheram a paciência do governo e da oposição com algumas questões que dizem respeito à inclusão dos pobres e atenção aos distritos, o problema da seca, prioridades invertidas, “ressureição de lideres mortos”. Mas bravamente todos permaneceram incólumes e resistiram mais uma vez à conspiração desse que vos escreve e desse blog– carinhosamente chamado de imprensa marrom-. Imprensa ociosa que só sabe reclamar de tudo. Lógico que não mereciam ser ouvidos, estávamos ocupados ouvindo “Safadão, As Coleguinhas, Vingadora e Raneichas”. Um parêntese para elogiar aquilo que temos de melhor e que no São João fica em evidência e isso tudo, a nível nacional, os nossos maravilhosos blocos “Tico Mia e Brega Light, produtos puramente ibicuíense.

Que bom que os pessimistas perderam mais essa. Na última hora, por meio de acordos vertiginosos, remendos e costuras aqui e ali–tudo perfeitamente dentro da lei-. Todos são testemunhas de que deu tudo certo. Quem haveria de memorizar detalhes insignificantes, como esses acordões de meia noite, meramente eleitorais? Como dizia o poeta Quintana: “Tudo no fim dá certo, se não deu certo é porque ainda não chegou o fim”. Ficou tudo prontinho mais uma vez. Viva a nossa festa democrática.

Agora é a hora de dizer: fiquem quietos, calem a boca, senhores pessimistas. Deu certinho. O nosso governo e a nossa querida oposição sempre teve razão. E bem feito para quem ficou preso a ideais, propondo mudanças e novos caminhos, ninguém nunca quis ir a lugar algum, estão todos perdidos dando voltas em torno de si. Pode haver melhor legado que este, provar o improvável? Acabaram-se os problemas de Ibicuí. Proponho eleição a cada três meses, é impressionante como nosso povo se une em torno de um projeto comum, mesmo que não saibam que nunca existiu projeto alguma. Mais isso é apenas um detalhe. 

A eleição está realmente emocionante, todos os dias gente muda de lado, e isso rapidamente toma conta das redes sociais. É justo, afinal, o que é bom tem que ser mostrado para servir de exemplo. É um triunfo atrás do outro. O maior de todos: O exame de DNA foi feito e deu positivo. Podemos anunciar. Ibicuí não está mais órfã. Descobrimos nossos genitores. Só nos resta pedir a benção de joelhos. Vamos lá... Bença painho, bença mainha. 


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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

PAPEL E ESPERANÇA: EIS AS MINHAS ARMAS.

Por: Pericles Gomes

A coisa mais dolorida que pode acontecer a quem escreve, é sem dúvidas, se ver impossibilitado de escrever, no meu caso, fui eu mesmo quem me impus uns dias sabáticos. Tinha prometido a mim mesmo que pouco ou nada diria sobre a atual conjuntura política em nossa Ibicuí. No entanto, me vejo agora, obrigado a tecer alguns precários comentários sobre ela. 

Tenho muito dificuldade em manter-me silenciado, por isso, dou por encerrado os meus dias sabáticos. Acredito, e afirmo com todo o fervor do meu coração que não gosto de escrever nada que pareça negativista ou que transmita pessimismo. Penso que o papel de qualquer escritor (Peço as devidas vênias para incluir-me nessa plêiade) é justamente o contrário; é o de acalantar os desesperados, é manter acesa a chama da esperança e aquecer os corações ávidos de crença no futuro e na vida. 

Coisa semelhante ao que acontece com a Rosa de Jericó ao entrar em contato com a água. Ela é uma planta que tem por origem os desertos áridos e secos do oriente e é um exemplo glorioso que a natureza nos proporciona. Na falta de água, o que é comum nos desertos, ela enrola-se sobre si mesma, formando uma bola e é levada pelo vento por todo o deserto. Para que se desenrole e reviva, basta apenas algumas gotas d'água. Em pouco tempo ela abre-se e pode-se apreciar a planta com um aspecto colorido verde/prata. É ressurreição! (Escreverei um artigo sobre a Rosa de Jericó, aguardem. Quem quiser ver o milagre, busque por videos no Youtube). 

Em síntese, é por em prática a oração de São Francisco de Assis a nossa missão. Cito apenas um trecho para que possam recordar: "Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz... Onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz...". Tentando ser fiel a esse mandado, decidi escrever-vos. Não sou vaticida, minha preocupação é com o presente.

Não se desespere ainda, não. Apesar dos pesares, estamos evoluindo. É sempre bom lembrar que, salvo exceções, mas sim, estamos melhorando. Lentamente, claro. Mas estamos. E urge propagarmos essa boa-nova, sem querer parecer algo messiânico. Messianismo a essa altura da vida é uma tolice que não se encaixa na nossa realidade conjuntural, é ouro de tolo. Como disse um sábio amigo meu: “Ibicuí não está órfã, não carecemos de painho e mainha, precisamos é de representantes”, que nos represente de verdade.

Aos que acham que tudo está perdido e que "os jovens são tão jovens e fica tudo por isso mesmo", eu aviso: Um jovem de 24 anos decidiu candidatar-se a prefeito de Ibicuí. Em uma eleição com três candidatos, o jovem Sillas Prado é o único que foge do tom geral e traz um discurso novo. E por incrível que lhes possa parecer, ele conseguiu juntar-se a outros jovens que não querem só correr atrás de candidatos. Não estão preocupados com a "marreta do chapolin e muito menos com o taca, taca”. Superemos essa bestificação.  

Não podemos de maneira alguma perder a capacidade de decidir, de escolher, de julgar. Em outras palavras, precisamos ter "sã consciência", isto é, ter a consciência sarada, sã. Insisto em dizer que o futuro nos cobrará, não sejamos negligentes agora. 

Partilho uma frase que vi no Facebook esses dias: Não quero que pense como eu, só quero que pense”. Infelizmente muitos deixaram o cérebro de lado, agora reagem apenas a estímulos, viraram robôs, morreram. Pessoas que não pensam como eu e nem como você, porém, não podemos dizer que não pensam. Entretanto, é preciso pensar! Não custa nada, vale a pena. Quem experimentou não se arrependeu! 

Diretor-presidente: Pericles Gomes. Edição e Revisão: Adenilson de Oliveira. Produção Executiva: Jailton Silva Gomes. Direção de Pauta: Leandro Bahiah. Direção de Arte: Pedro Henrique. Marketing e Propaganda: Abel Meira Gomes. Colunistas: Pericles Gomes/Leandro Bahiah/Pedro Henrique/Kallil Diaz. Colaboradores: Jamilson Campos/Henrique Alexandria e Josenaldo Jr.